A epidemia de coronavírus covid-19 está causando um impacto considerável no tráfego aéreo global. As companhias aéreas comerciais pararam e estão enfrentando uma crise sem precedentes. A aviação executiva também foi afetada, mas se adaptou para continuar suas operações.
Jatos executivos: a melhor solução para proteção
Os aviões com espaços fechados e os terminais de aeroportos lotados devem ser evitados durante a epidemia. Os jatos particulares se tornaram a solução ideal para viajar com total segurança.
As companhias aéreas de jatos executivos e os terminais privados adotaram novas medidas de higiene para que possam continuar a transportar passageiros com segurança. A equipe também foi treinada para reconhecer os sintomas e saber como reagir.
Além disso, como todas as companhias aéreas deixaram de operar suas rotas comerciais, a aviação executiva parece ser a última opção possível para viagens aéreas.
Os participantes da aviação executiva adaptaram suas atividades
A epidemia do coronavírus covid-19 revela o importante papel que os jatos particulares podem desempenhar em tempos de crise. Todos os envolvidos na aviação executiva se mobilizaram para ajudar na luta contra a pandemia.
Os jatos particulares com portas grandes podem ser convertidos em ambulâncias aéreas para transportar pacientes. O Piaggio P180 Avanti, por exemplo, tem feito muitos voos de evacuação médica na França e na Europa desde o início da crise.
Os jatos particulares também são uma solução para pessoas retidas no exterior devido ao fechamento das fronteiras e à redução dos voos regulares. A AEROAFFAIRES tem sido fundamental na repatriação de pessoas retidas em Maurício e Saint-Barthélemy.
Por fim, aeronaves feitas sob medida podem ser usadas para transportar equipamentos médicos rapidamente e o mais próximo possível de seu destino. Enquanto as empresas internacionais de transporte de carga operam principalmente voos regulares para grandes centros de carga, a aviação personalizada permite que as mercadorias sejam transportadas para pequenos aeroportos regionais.
Alguns jatos particulares com portas de carga foram equipados para transportar equipamentos médicos. Por exemplo, a AEROAFFAIRES transportou ambulâncias da Índia.
Cancelamentos parcialmente compensados por novas reservas
Houve um aumento acentuado nas reservas no final de fevereiro e início de março. Esse aumento deveu-se principalmente a solicitações de repatriação de emergência em um momento em que países de todo o mundo estavam fechando suas fronteiras.
A demanda por voos médicos e repatriação médica também está crescendo. O fretamento de aeronaves médicas permite que alguns hospitais fiquem sem pessoal. A demanda por aeronaves de carga também é muito alta. Países de todo o mundo estão enviando equipamentos médicos. A necessidade de frete aéreo nunca foi tão grande.
Também estamos vendo o surgimento de uma nova base de clientes, que nunca voou em um jato particular antes. Richard Zaher, diretor administrativo de uma empresa americana de jatos particulares, diz: “Nossos clientes mais fiéis viajam em jatos particulares normalmente. No entanto, estamos observando um fluxo de clientes, a maioria dos quais nunca voou em um jato executivo antes. Nestes tempos conturbados e incertos, muitos estão dispostos a pagar mais para contornar os aeroportos comerciais.
O CEO explica que há dois fatores básicos por trás dessa compensação. O primeiro é o medo que os clientes têm das condições de voo em rotas comerciais, optando, em vez disso, por voos particulares longe das multidões. O segundo fator vem dos passageiros em situações de emergência e diz respeito aos voos de repatriação.
No entanto, o setor também está sofrendo muitos cancelamentos. Muitas empresas cancelaram suas viagens de negócios. Turistas ricos cancelaram suas férias. E equipes esportivas que precisavam viajar para jogos também tiveram que abandonar seus planos.
Mudanças nas regras dificultam o planejamento de voos
Os estados, os órgãos reguladores do transporte aéreo e os aeroportos mudam suas regras regularmente. Está mais difícil do que o normal obter autorizações de voo para corretores aéreos.
Além disso, as regras variam de país para país. Por exemplo, alguns países europeus, como a Bulgária e a Suíça, proíbem passageiros que chegam da França.
De modo geral, para poder viajar em jato particular, é preciso comprovar que seu principal local de residência é no destino, que você não está contaminado pela covid-19 ou que tem autorização especial, como ser médico.
Aeroportos fechados, mas ainda disponíveis
Muitos aeroportos decidiram fechar suas portas e proibir o tráfego comercial como medida de segurança. Entretanto, a maioria deles ainda está disponível para voos que envolvam o transporte médico de pacientes ou o transporte de carga.
O aeroporto de Paris-Orly, um dos maiores aeroportos da Europa, está fechado para passageiros, mas continua a receber jatos particulares para transferências de pacientes. O aeroporto de Paris-Vatry se tornou um hub central para o tráfego de cargas desde o início da crise. No domingo, 19 de abril, ele recebeu a maior aeronave de carga do mundo, o Antonov An-225. Essa aeronave, fretada por uma empresa privada, foi usada para entregar mais de 150 toneladas de equipamentos médicos, incluindo 8 milhões de máscaras. Participar da logística de transporte da vacina contra o coronavírus também é um dos desafios que os aeroportos enfrentam atualmente.
A aviação executiva se recupera após a epidemia
Como todos os setores de atividade, a aviação executiva foi afetada por essa pandemia. Como explica o Sr. Tang, CEO de uma empresa de jatos particulares com sede em Hong Kong, há uma apreensão geral. “À medida que mais e mais países fecham suas fronteiras, será cada vez mais difícil usar aeronaves, até mesmo jatos particulares”, ele teme.
No entanto, esse setor conseguiu se adaptar e agora está desempenhando um papel importante no esforço para deter o coronavírus covid-19. A flexibilidade do setor de voos sob medida permitirá que ele se recupere após a crise. Os jatos particulares contribuirão para a recuperação da atividade econômica global. As empresas e os executivos seniores precisarão viajar mais do que antes da crise. E os jatos particulares serão mais do que nunca uma solução para se locomover com segurança.
