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Guia do corretor de linhas aéreas por AEROAFFAIRES

Aluguel de jatos privados
desde 1991

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aparelhos disponíveis

45 000
voos realizados

120 000+
passageiros

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satisfação do cliente

100%
Compensação de carbono

A referência operacional e regulatória para os tomadores de decisão

A corretagem de companhias aéreas é um ato de equilíbrio: entre o rigor regulatório, a capacidade de resposta operacional e a confiança absoluta do cliente.
Na AEROAFFAIRES, quisemos reunir neste guia todas as referências, textos e práticas recomendadas que estruturam essa profissão na Europa e em todo o mundo.

Este documento destina-se a tomadores de decisão, operadores e corretores que desejam trabalhar com padrões de transporte público de passageiros, em conformidade com os regulamentos da EASA (European Union Aviation Safety Agency), DGAC (Direction Générale de l’Aviation Civile), ICAO (International Civil Aviation Organization) e os códigos de conduta estabelecidos pela The Air Charter Association (ACA) e pelaEBAA (European Business Aviation Association).

1. O papel do corretor aéreo

Um corretor aéreo atua como a interface entre um cliente profissional e um operador certificado, garantindo a conformidade regulamentar, qualificando o risco, orquestrando a execução e gerenciando o relacionamento de ponta a ponta. A missão não é “encontrar uma aeronave”, mas sim contratar o operador certo, o FBO, o handler, a tripulação, a alfândega, os slots, o plano de voo, o seguro, os meios de pagamento e o serviço pós-voo, com rastreabilidade documental.

Um corretor aéreo não é simplesmente um intermediário comercial. Sua missão é transformar uma solicitação de voo em uma operação em conformidade, segura e documentada, sem transferir nenhum risco para o cliente.

O Código de Prática da Air Charter Association estabelece as melhores práticas para a profissão em termos de transparência e o dever de fornecer informações, detalhando a transparência das cotações, o status do corretor, a conformidade legal e o treinamento contínuo.

O papel do corretor de fretamento aéreo na prática com Hugo, consultor sênior de vendas privadas da AEROAFFAIRES

Hugo é o que chamamos de piloto de missão terrestre.
Sua função não se limita a encontrar uma aeronave: ele constrói um voo, desde a primeira solicitação até o pouso final, envolvendo toda a cadeia – operador certificado, tripulação, FBO, handler, alfândega, slots, plano de voo, seguro e meios de pagamento.

Cada arquivo que ele manipula deve estar em conformidade, ser rastreável e seguro.
Sua prioridade não é a velocidade, mas a solidez: conformidade regulamentar, verificação do AOC, conformidade com os horários de voo, validação do plano de voo e controle de documentos.
Seu trabalho é eliminar as áreas de incerteza antes mesmo que o cliente as veja.

“Um voo bem-sucedido é aquele sobre o qual não se fala, porque tudo foi previsto”, ele resume.

Referência do setor:

2. Estrutura regulatória para corretagem aérea

2.1 Europa

As operações comerciais se enquadram no Regulamento (UE) nº 965/2012 sobre operações aéreas, que compreende várias partes:

  • Parte ORO (Requisitos de Organização para Operações Aéreas): requisitos relacionados à organização das operadoras;
  • Parte CAT (Commercial Air Transport Operations, Operações de Transporte Aéreo Comercial): operações de transporte aéreo comercial;
  • Parte SPA (Aprovações específicas): aprovações específicas (ETOPS – Extended-range Twin-engine Operations, RVSM – Reduced Vertical Separation Minimum, PBN – Performance Based Navigation, etc.);
  • Parte NCC (Complexo Não Comercial) / NCO (Outros Não Comerciais) / SPO (Operações Especializadas): operações não comerciais e especializadas.

A versão consolidada das Regras de Fácil Acesso possibilita a navegação pelos apêndices aplicáveis e AMC/GM.
OAOC (Certificado de Operador Aéreo) é emitido pela autoridade competente, na França a DGAC, sob a supervisão do Ministério da Transição Ecológica.

Fontes:

2.2 Slots e gerenciamento de rede

Os slots de aeroportos seguem as Worldwide Airport Slot Guidelines (WASG), edição 4, em vigor desde 1º de agosto de 2025.
O Network Manager do Eurocontrol coordena as medidas ATFCM (Air Traffic Flow and Capacity Management) e fornece serviços B2B dedicados aos operadores.

Fonte: Eurocontrol

2.3 Tempos de voo e de serviço

As limitações de tempo de voo (FTL) definidas na subparte ORO.FTL aplicam-se a todas as operadoras de transporte público.
Elas regem o tempo máximo de serviço, os períodos de descanso e o gerenciamento da fadiga dentro do Sistema de Gerenciamento de Segurança (SMS).

Fonte

2.4 Dados dos passageiros e conformidade

Os sistemas API (Advance Passenger Information) e PNR (Passenger Name Record) são regidos pelos textos europeus 2024 e 2025, sob a supervisão da DG Migration and Home Affairs e do Conselho da União Europeia.
Esses dados são processados em conformidade com o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) e com os padrões setoriais da IATA.

Fonte:

2.5 Combate à atividade ilegal

O combate aos grey charters é uma prioridade no Reino Unido e nos Estados Unidos.
As organizações profissionais publicam regularmente guias de prevenção e bancos de dados de auditoria:

  • The Air Charter Association (campanha Stop Illegal Charter) ;
  • NBAA (programa de conscientização sobre fretamentos ilegais).
    Para os corretores, a devida diligência significa recusar todas as operações fora do AOC, verificar as autorizações e documentar a prova de conformidade.

Fontes:

2.6 Responsabilidade da companhia aérea

A Convenção de Montreal (1999) estabelece os regimes de responsabilidade das transportadoras aéreas.
Os limites máximos de indenização foram revisados para 28 de dezembro de 2024:

  • Atraso de passageiros: 6.303 SDRs;
  • Bagagem: 1.519 SDRs;
  • Frete: 26 SDRs/kg.

Fonte:

2.7 Direitos dos passageiros

O Regulamento (EC) nº 261/2004 se aplica dependendo do itinerário e do status da transportadora (somente transporte público).
Atualmente, está em andamento uma reforma na União Europeia para atualizar os procedimentos de compensação e notificação.
A função do corretor é fornecer uma estrutura para as expectativas contratuais, especialmente em caso de cancelamento ou atraso.

Fonte :

3. Segurança e qualidade, o quadro de referência do corretor

3.1 Padrões internacionais voluntários

Os padrões IS-BAO (para operações de voo) e IS-BAH (para assistência em terra) são agora os padrões globais de referência para segurança e conformidade.
Pilotados peloInternational Business Aviation Council (IBAC), esses programas definem procedimentos rigorosos de gerenciamento de segurança, auditoria e melhoria contínua para operadores e FBOs (Fixed-Base Operators).

Um operador certificado pelo IS-BAO ou um aeroporto com o selo IS-BAH garante um nível de controle interno alinhado com as melhores práticas globais.

Fonte: IBAC
IBAC – Padrões IS-BAO e IS-BAH

3.2 Avaliações de segurança de terceiros

As avaliações independentes Wyvern Wingman e ARGUS Ratings fornecem garantias adicionais da confiabilidade das operadoras de linhas aéreas.
Elas examinam a conformidade regulatória, o treinamento da tripulação, a manutenção, a documentação e o histórico operacional.

Na prática, um corretor profissional exige :

  • status Wyvern válido ou classificação ARGUS Gold/Platinum;
  • verificação de relatórios recentes antes da assinatura do contrato;
  • e retenção documental dessas evidências no arquivo de voo.

Fonte:

3.3 Treinamento e qualificação das equipes

A Broker Qualification desenvolvida pela The Air Charter Association estabelece um conjunto comum de habilidades para profissionais de corretagem aérea.
Esse treinamento, agora disponível on-line, abrange as regulamentações europeias, a conformidade com o AOC, o gerenciamento de riscos, a transparência contratual e as relações com os clientes.

Seu objetivo é garantir um nível uniforme de profissionalismo e conhecimento da estrutura legal em um setor em que a confiança depende do rigor.

Fonte :
The Air Charter Association – Treinamento e qualificação de corretores

4. Mercado, ferramentas e conectores essenciais

4.1 Fornecimento e precificação

Atualmente, cada corretor de aviação executiva está desenvolvendo sua própria ferramenta de sourcing e precificação para garantir acesso direto, rápido e seguro a todo o mercado global.

Na AEROAFFAIRES, essa tecnologia nos permite conectar mais de 20.000 aeronaves em todo o mundo em tempo real, em todas as categorias: jatos leves, aeronaves de longo curso, helicópteros e aeronaves regionais.

Essas plataformas internas garantem uma visão instantânea da disponibilidade, das configurações de cabine e dos itinerários otimizados, ao mesmo tempo em que integram soluções de pagamento e gerenciamento que atendem aos padrões europeus de segurança e rastreabilidade.

4.2 Controle e verificação de operadores

Os registros de avaliação independente ARGUS e Wyvern complementam as verificações regulamentares (AOC, frota, manutenção).
Eles são as referências para a seleção de operadores seguros e em conformidade, especialmente para voos de alta responsabilidade (executivos, equipes ministeriais, transporte médico, etc.).

Antes de cada missão, o corretor verifica :

  • a validade do AOC,
  • a classificação de segurança da operadora
  • e a consistência entre o tipo de aeronave oferecida e a área de operação autorizada.

Essas verificações ajudam a proteger a cadeia operacional e a documentar a conformidade no arquivo de voo.

Fontes:

4.3 Slots e gerenciamento de rede

O planejamento de slots em aeroportos coordenados é baseado nas Worldwide Airport Slot Guidelines (WASG) publicadas pelaIATA, cuja 4ª edição entrou em vigor em agosto de 2025.
Antes de fazer uma cotação, o corretor deve consultar :

  • publicações da rede do Eurocontrol,
  • restrições da ATFCM,
  • e as capacidades locais de estacionamento, FBO e combustível.

Essa coordenação garante a viabilidade real do voo e evita qualquer risco de imprecisão no cronograma comunicado ao cliente.

Fonte:

5. Método AEROAFFAIRES, a cadeia de execução

Cada atribuição segue um processo rigoroso, totalmente documentado e auditável. O objetivo é simples: garantir a conformidade regulamentar, a segurança dos passageiros e a fluidez operacional, desde o primeiro contato até o fechamento do arquivo.

5.1 Qualificação da solicitação

Tudo começa com uma compreensão detalhada da necessidade. A equipe analisa o objetivo da viagem, as restrições de agenda, os possíveis aeroportos e os perfis dos passageiros. Também são estudados parâmetros específicos: volumes de bagagem, transporte de animais, equipamentos sensíveis, dispositivos médicos ou mercadorias regulamentadas.
Esse primeiro estágio fornece uma estrutura clara antes do início da busca pela aeronave.

5.2 Conformidade regulatória

Antes de qualquer proposta comercial, o site AEROAFFAIRES verifica a validade do AOC (Air Operator Certificate, Certificado de Operador Aéreo) de cada operador, bem como as aprovações SPA necessárias de acordo com o tipo de missão. O nível de certificação IS-BAO é verificado, assim como as classificações independentes Wyvern e ARGUS.
Os departamentos administrativos também realizam verificações KYC (Know Your Customer) no pagador e triagem AML para transações internacionais ou de criptomoeda, em conformidade com as diretrizes europeias.

Fontes :
EASA – Regulamento (UE) nº 965/2012
IBAC – Padrões IS-BAO
ESMA – Conformidade com AML e criptoativos

5.3 Obtenção e avaliação

Uma vez identificada a necessidade, o corretor entra em contato com várias operadoras aprovadas por meio da plataforma Avinode e de sua rede direta de parceiros.
A avaliação abrange a configuração da cabine, o status da manutenção, as horas da estrutura e do motor, o desempenho em campo curto, o histórico de incidentes e a política da tripulação com relação às limitações de tempo de voo (FTL).
Cada elemento é comparado e registrado para documentar a decisão final.

Fonte :
Avinode – Marketplace for Air Charter Professionals (Mercado para profissionais de fretamento aéreo)

5.4 Slots e viabilidade da rede

Para aeroportos coordenados, a viabilidade do voo é verificada antes de qualquer confirmação. São analisados os horários, as capacidades de manuseio, as restrições ATFCM, o clima e a disponibilidade de estacionamento.
O corretor sempre oferece uma solução alternativa para garantir a continuidade da missão no caso de um risco operacional.

Fonte: IATA
IATA – Diretrizes Mundiais para Slots em Aeroportos, 4ª Edição

5.5 Cotação e contrato

A cotação fornecida ao cliente estabelece todos os parâmetros de forma transparente: operador em potencial, registro indicativo, limites de responsabilidade de acordo com a Convenção de Montreal (MC99), condições de cancelamento, seguro, política de bagagem e combustível, disponibilidade de SAF, quaisquer substituições de operador e cláusulas de força maior.
Cada oferta da AEROAFFAIRES é acompanhada por um arquivo documental completo, garantindo a rastreabilidade dos compromissos.

Fonte: IATA
IATA – Diretrizes mundiais de slots em aeroportos

5.6 Execução do voo

Assim que o contrato é validado, o site AEROAFFAIRES coordena toda a cadeia operacional: plano de voo, permissões de sobrevoo e aterrissagem, manuseio, serviço de bufê, transferências, instruções de segurança e gerenciamento de dados de passageiros (API/PNR).
Cada documento é verificado antes da partida. No dia do voo, o tráfego é monitorado em tempo real, e qualquer incidente é objeto de um relatório registrado.

Fonte :
Comissão Europeia – Migração e Assuntos Internos (Informações de viagem)

5.7 Encerramento e conformidade

Após a conclusão da tarefa, o departamento de Qualidade consolida e arquiva os documentos contratuais: AOC, certificado de seguro, cotação assinada, fatura e relatório de execução.
Os indicadores de pontualidade e satisfação são incorporados ao monitoramento interno, enquanto os procedimentos KYC/AML e as auditorias de operadores são atualizados.
Dessa forma, cada trabalho se torna uma base para o aprimoramento contínuo dos trabalhos subsequentes.

Fonte :
Comissão Europeia – Estrutura de Crime Financeiro e AML

6. Contratos, responsabilidade e expectativas do cliente

6.1 Contratos de corretagem

O relacionamento entre o cliente, o corretor e o operador é baseado em uma estrutura contratual precisa.
AEROAFFAIRES o Código de Prática de Fretamento Aéreo publicado pela Associação de Fretamento Aéreo define as melhores práticas na profissão: transparência das cotações, clareza das funções entre corretor e operador, tratamento justo dos ativos e informações completas sobre o cliente antes da assinatura.
Essa estrutura garante uma divisão equilibrada de responsabilidades e uma proteção legal clara para todas as partes.

Fonte :
The Air Charter Association – Código de Prática (2023)

6.2 Responsabilidade da companhia aérea

A Convenção de Montreal (1999) estabelece o regime de responsabilidade internacional aplicável ao transporte aéreo comercial.
Desde a revisão de dezembro de 2024, os limites de indenização têm sido de 1.519 DES para bagagem, 6.303 DES para atraso de passageiros e 26 DES por quilograma para carga.
Esses valores, expressos em Direitos Especiais de Saque (SDR), são revisados periodicamente para levar em conta a inflação e as condições de mercado.
A AEROAFFAIRES informa sistematicamente os clientes executivos e os departamentos jurídicos sobre esses limites máximos para garantir um entendimento completo da estrutura de responsabilidade aplicável.

Fontes:
ICAO – Convenção de Montreal 1999 (conforme emenda)
Kennedys Law – Aviation Market Insights, abril de 2025

6.3 Direitos dos passageiros

O Regulamento Europeu (EC) nº 261/2004 estabelece os direitos dos passageiros aéreos em caso de recusa de embarque, cancelamento ou atraso prolongado.
Sua aplicação depende do itinerário e do status da companhia aérea: diz respeito a voos operados por companhias aéreas certificadas para o transporte público de passageiros.
AEROAFFAIRES garante que as expectativas contratuais sejam definidas com precisão, explicando as situações cobertas e as exclusões previstas no texto.
A empresa se abstém de fazer qualquer promessa de compensação que ultrapasse a estrutura legal definida pela União Europeia.

Fonte :
EUR-Lex – Regulamento (CE) nº 261/2004

6.4 Compensação profissional

Como todas as operadoras de aviação comercial licenciadas, a AEROAFFAIRES está coberta por um seguro de responsabilidade profissional especializado.
Isso protege tanto a empresa quanto seus clientes contra os riscos associados aos serviços de corretagem: erros administrativos, falhas de comunicação ou incidentes contratuais.
As seguradoras do setor – em especial a ITIC, que lista os corretores aéreos internacionais – publicam regularmente estudos de feedback e sinistros, servindo como base para o aprimoramento contínuo dos procedimentos internos.

Fonte: ITIC:
ITIC – Indenização profissional para corretores de fretamento aéreo

7. Pagamentos, criptomoedas e conformidade

7.1 Ferramentas e fluxos financeiros

As transações entre profissionais agora são amplamente seguras graças à Paynode, a solução de pagamento desenvolvida pelo grupo Avinode.
Integrada diretamente ao marketplace, essa plataforma facilita as liquidações entre corretores e traders, reduzindo o risco operacional.
Os fluxos financeiros são executados em várias moedas, com rastreabilidade total e uma estrutura bancária que está em conformidade com as regulamentações europeias.
O sistema é baseado na infraestrutura da Currencycloud, que é autorizada como instituição de pagamento no Reino Unido e na União Europeia.

Fonte :
Currencycloud – Estudo de caso Avinode Paynode

7.2 Criptomoedas e regulamentação MiCA

A União Europeia adotou o Regulamento sobre Mercados de Ativos Criptográficos (MiCA), complementado pela revisão do Regulamento sobre Transferência de Fundos (TFR).
Esses textos impõem a Regra de Viagem a todos os provedores de serviços de ativos digitais (CASPs), que entra em vigor no final de 2024.
Um corretor de companhia aérea que aceite pagamentos em criptomoedas deve trabalhar com um provedor registrado em uma autoridade nacional competente, garantir a rastreabilidade total dos fundos e atualizar seus procedimentos internos de conformidade com a AML.
O objetivo é garantir a mesma transparência dos pagamentos bancários tradicionais, respeitando a confidencialidade contratual dos clientes.

Fonte :
ESMA – Regulamento sobre Mercados de Ativos Criptográficos (MiCA)

7.3 Procedimentos de conformidade com AML e KYC

As Diretivas Europeias Anti-Lavagem de Dinheiro (AMLD) exigem que todos os intermediários financeiros autorizados e corretores aéreos verifiquem a identidade do pagador e detectem quaisquer riscos associados.
AEROAFFAIRES o Grupo aplica um sistema proporcional que está em conformidade com as exigências do pacote legislativo europeu de 2025, que inclui verificações de pessoas politicamente expostas (PEPs), verificação da origem dos fundos e monitoramento de transações confidenciais.
Cada transação é totalmente rastreável e arquivada de forma segura como parte do sistema de conformidade interno.

Fonte :
Comissão Europeia – Estrutura de Combate à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo

8. Combustíveis sustentáveis, emissões e política climática

8.1 Combustíveis sustentáveis (SAF) na Europa

O regulamento ReFuelEU Aviation, adotado pela Comissão Europeia, estabelece cotas progressivas para combustíveis sustentáveis no transporte aéreo. O objetivo é harmonizar o uso de SAF (Sustainable Aviation Fuel, combustível sustentável para aviação) em toda a UE, a fim de reduzir gradualmente a intensidade de carbono do setor.

O texto introduz obrigações para aeroportos e operadores, com um cronograma de integração que se estende por vários anos. Ele é acompanhado por mecanismos de incentivo e subsídios para apoiar a produção local, que ainda é limitada e cara.
O contexto econômico ainda está em evolução: a disponibilidade de matérias-primas, a estruturação do setor e as compensações orçamentárias entre os Estados-Membros estão entre os principais desafios no curto prazo.

Fonte: Comissão Europeia – ReFuelEU
Comissão Europeia – Regulamento de Aviação ReFuelEU
Reuters – Desafios de implementação do SAF (2025)

8.2 Compensação e CORSIA

Para voos internacionais, a compensação de carbono é regida pelo esquema CORSIA (Esquema de Redução e Compensação de Carbono para a Aviação Internacional), estabelecido pela Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO).

Esse esquema exige que as operadoras declarem suas emissões e as compensem usando créditos de carbono certificados. Os corretores de companhias aéreas, como intermediários, têm um papel a desempenhar na prestação de consultoria e transparência: eles devem informar seus clientes sobre os mecanismos usados, os programas escolhidos e os limites da compensação.
O objetivo é evitar qualquer comunicação vaga ou greenwashing, favorecendo projetos que sejam rastreáveis, auditados e registrados em registros oficiais reconhecidos pela ICAO.

Fonte :
ICAO – Visão geral e implementação do CORSIA

8.3 Doutrina da AEROAFFAIRES

AEROAFFAIRES aplica uma abordagem pragmática e mensurada ao desempenho ambiental.
A prioridade é dada à redução real das emissões, e não apenas à compensação. Essa política baseia-se no planejamento otimizado de voos, no gerenciamento rigoroso de massa e equilíbrio, na seleção de rotas eficientes em termos de combustível e no uso de misturas SAF sempre que a disponibilidade permitir.
Em seguida, é feita a compensação, de forma transparente e rastreável, para alcançar a neutralidade de carbono documentada para cada missão.

9. Especificidades do segmento

9.1 Operações com helicópteros

As operações com helicópteros estão sujeitas a restrições específicas relacionadas ao desempenho e às regulamentações locais.
O corretor verifica a categoria HEMS quando a missão é médica, as restrições de sobrevoo e ruído, os procedimentos FATO/TLOF nos locais de pouso e as condições de vento e carga no ponto fixo.
Tudo isso é regido pelos apêndices dos regulamentos da EASA Air OPS aplicáveis a operações especializadas.

Fonte :
EASA – Regras de acesso fácil para operações aéreas

9.2 Voos em grupo e missões de incentivo

Os voos em grupo exigem um planejamento cuidadoso.
O corretor deve levar em conta as restrições de coordenação nos aeroportos saturados, a distribuição de assentos e bagagens, a organização dos serviços de embarque e o gerenciamento administrativo das listas API (Advance Passenger Information) e dos manifestos de passageiros.
Durante os períodos de alta demanda, a estratégia de slots é baseada nos princípios do WASG (Worldwide Airport Slot Guidelines) para garantir a pontualidade e a viabilidade operacional.

Fonte :
IATA – Diretrizes Mundiais de Slots em Aeroportos, Edição 4

9.3 Carga urgente e transporte crítico

O transporte aéreo de cargas urgentes exige o domínio completo da estrutura legal e técnica.
Os corretores informam seus clientes sobre os limites de responsabilidade estabelecidos na Convenção de Montreal (MC99) e quaisquer exclusões relacionadas à natureza das mercadorias.
Eles coordenam a conformidade com os regulamentos sobre mercadorias perigosas (IATA DGR), organizam as formalidades alfandegárias e garantem a segurança das operações de carga e descarga.
Cada remessa está sujeita a um controle documental e a uma declaração de valor para garantir a cobertura de seguro para o transporte.

Fonte :
Lei Benesch – Limitações de responsabilidade para o transporte aéreo internacional (atualização de 2024)

10. Indicadores de qualidade e gerenciamento

O desempenho operacional doAEROAFFAIRES é baseado na medição contínua da qualidade.
Cada missão está sujeita a um monitoramento detalhado após o voo, incluindo indicadores de pontualidade na partida e na chegada, reatribuição de aeronaves e conformidade documental.
O feedback de segurança, os incidentes relatados e as ações corretivas são analisados como parte do Sistema de Gerenciamento de Segurança (SMS).
A empresa também monitora a proporção de voos operados com SAF, os tempos médios de pagamento para as operadoras e o índice de satisfação (NPS) dos passageiros e dos assistentes de gerenciamento.

Esses dados são consolidados trimestralmente para alimentar um processo de melhoria contínua e manter os altos padrões que distinguem a AEROAFFAIRES no mercado internacional de corretagem aérea.

11. Listas de verificação prontas para uso

11.1 Due diligence do operador

Antes de qualquer voo ser confirmado, o corretor verifica todos os elementos que atestam a conformidade do operador aéreo.
OAOC (Certificado de Operador Aéreo) deve ser válido: trata-se da licença de operação emitida pela autoridade nacional (na França, a DGAC) que autoriza o transporte público de passageiros.
O domínio SPA (Aprovações Específicas) indica os tipos de operações que o operador está autorizado a realizar, como voos com espaço reduzido (RVSM), aproximações de precisão (PBN) ou voos transoceânicos (ETOPS).
É necessário um seguro de responsabilidade civil válido para a aviação, que cubra passageiros, terceiros e frete, de acordo com a Convenção de Montreal.

Em seguida, o corretor verifica a aeronavegabilidade da aeronave, ou seja, sua conformidade técnica, a validade de seu certificado de manutenção (ARC) e o cumprimento dos prazos de manutenção.
A tripulação deve cumprir as FTLs (Limitações de Tempo de Voo), que estabelecem limites máximos de serviço e descanso.
O operador deve ser referenciado no padrão IS-BAO (International Standard for Business Aircraft Operations) e, idealmente, ter uma auditoria Wyvern Wingman ou uma classificação ARGUS Gold/Platinum, atestando a qualidade de seu gerenciamento operacional.
Por fim, o histórico de inspeções SAFA (Safety Assessment of Foreign Aircraft) realizadas pelas autoridades europeias é consultado quando disponível para a aeronave ou frota em questão.

Fontes:
EASA – Certificado de Operador Aéreo (AOC)
Wyvern – Auditorias de segurança e programa Wingman
IBAC – Padrão IS-BAO

11.2 Roteiro da missão

A folha de rota consolida todas as etapas necessárias para a execução bem-sucedida do voo.
O corretor confirma os slots do aeroporto, ou seja, os horários autorizados para pouso e decolagem, verificando com oEurocontrol se há medidas ATFCM (Air Traffic Flow and Capacity Management) que possam afetar o tráfego.
O manuseio, ou seja, os serviços em terra (assistência aos passageiros, carregamento, combustível, estacionamento, coordenação de FBO), é confirmado para todas as escalas.
No caso de voos fora da UE, o corretor obtém permissões de sobrevoo e pouso dos países terceiros envolvidos.

Em seguida, os dados API (Advance Passenger Information) e PNR (Passenger Name Record) são preparados para que as informações necessárias sobre os passageiros possam ser repassadas às autoridades.
O serviço de bufê é planejado de acordo com quaisquer restrições alimentares. Os traslados terrestres são reservados em coordenação com o FBO de chegada.
Um plano de fallback é sistematicamente elaborado, prevendo um aeroporto ou aeronave alternativos em caso de circunstâncias técnicas ou meteorológicas imprevistas.
Por fim, um briefing de segurança é dado antes do voo para lembrar os passageiros dos procedimentos de emergência, das regras de confidencialidade e das instruções.

Fontes :
IATA – Worldwide Airport Slot Guidelines, Edição 4
Eurocontrol – Portal de Operações de Rede

11.3 Cotação e contrato do cliente

A cotação contratual fornecida ao cliente formaliza o compromisso do corretor.
Ela menciona o operador em potencial, seu status regulatório, o registro indicativo e as condições essenciais do voo.
Os limites de responsabilidade são especificados de acordo com a Convenção de Montreal (MC99), que estabelece os limites máximos de indenização aplicáveis em caso de atraso, perda de bagagem ou incidente.

A política de cancelamento e adiamento é detalhada, assim como as condições de combustível (incluindo a possibilidade de uma mistura parcial de SAF, Sustainable Aviation Fuel).
As responsabilidades relacionadas ao transporte de animais, equipamentos frágeis ou bagagens de tamanho excessivo são explicitamente mencionadas.
O contrato também inclui o processo de mediação e gerenciamento de incidentes, os meios de pagamento aceitos, a cláusula AML (Anti-Money Laundering) relativa à fonte de fundos e um parágrafo sobre a proteção de dados pessoais (privacidade de dados), em conformidade com o RGPD.

Fonte :
IATA – Convenção de Montreal e Direitos dos Passageiros

12. Referências e principais fontes do setor

Para verificação, treinamento e monitoramento

EBAA, diretrizes para a contratação de voos fretados, documento co-publicado com o site Air Charter Association.
The Air Charter Association, Code of Practice, Broker Qualification training, prevention of illegal activity.
IBAC, IS-BAO e IS-BAH, padrões de segurança para operadores e manipuladores.
– EASA, Air OPS 965 e Easy Access Rules, AOC, FTL ORO. EASA
– DGAC France, definições de transporte público de passageiros e papel da autoridade. Ministério da Transição Ecológica da França
– IATA, Worldwide Airport Slot Guidelines edition 4 e recursos de slots. IATA
– Eurocontrol, Network Manager, operações de rede e manuais ATFCM. eurocontrol.int
– ICAO, CORSIA e revisão 2024 dos limites MC99. ICAO
– União Europeia, ReFuelEU Aviation, decisões do Conselho da UE sobre MC99, estrutura API PNR. Mobilidade e transporte
– NBAA, recursos contra a ilegalidade e guias de fretamento. NBAA
– Argus e Wyvern, registros e critérios de classificação. Argus International
– Avinode Group, marketplace, fluxos de trabalho e pagamentos Paynode. Avinode
– MiCA e TFR, estrutura de criptografia na Europa e Travel Rule, recursos da ESMA. esma.europa.eu
– Regulamento 261 e reformas, fontes do EUR-Lex e redes de consumidores. EUR-Lex
– ITIC, seguro de responsabilidade profissional para corretores de companhias aéreas. ITIC
– Notícias sobre política de SAF e subsídios europeus, contexto de 2025. Reuters

12. Referências oficiais do setor

InstituiçãoÁreaLink
EBAAAviação Executiva Europeiaebaa.org
Associação de Fretamento AéreoCódigo de conduta e treinamentotheaircharterassociation.aero
IBACPadrões IS-BAO / IS-BAHibac.org
EASAOPS e regulamentos aéreoseasa.europa.eu
DGAC FrançaCertificação e supervisãoecologie.gouv.fr
EurocontrolGerenciamento de redes europeiaseurocontrol.int
IATASlots e regulamentação internacionaliata.org
ICAOMC99, CORSIAicao.int
Avinode / PaynodeMercado B2Bavinodegroup.com
Wyvern / ARGUSAuditorias de segurançaflywyvern.com
ESMA / UEMiCA e AMLesma.europa.eu

13. O diferencial da AEROAFFAIRES

  1. Uma interpretação rigorosa da legislação e dos padrões e uma política de tolerância zero para qualquer coisa ilegal.
  2. Modelagem de risco para cada tarefa, priorizando a segurança, a conformidade e o conforto.
  3. Rastreabilidade documental para tranquilizar os departamentos jurídico e de compras.
  4. Uma política climática pragmática, com arbitragem concreta sobre rotas, peso, disponibilidade de SAFs e indenizações sérias.
  5. Um único ponto de contato para cada arquivo, responsável pelo resultado, sem transferir o ônus para o cliente.

Nossas Certificações

A AEROAFFAIRES seleciona suas aeronaves com os mais altos padrões da indústria aeronáutica.

14. Apêndices práticos

14.1 Informações a serem incluídas em uma cotação

Operador e AOC, cobertura de seguro, registro indicativo, aeroportos e slots, condições WASG, se aplicável, limites MC99, política de bagagem e animais, condições de cancelamento, plano de substituição, condições de combustível e opção SAF, meios de pagamento e cláusulas AML KYC, menções API PNR, se necessário. IATA

14.2 Indicadores de conformidade a serem informados ao cliente

Conformidade com AOC e SPA, conformidade com tripulação FTL, status IS-BAO IS-BAH, verificação de slots, status ATFCM, relatórios de incidentes, conformidade com prazos de notificação, documentos de apoio arquivados.

14.3 Salvaguardas contra a ilegalidade

Sempre exija comprovação do COA e do escopo exato das operações, recuse qualquer provisão de compartilhamento de custos fora da estrutura, verifique as autorizações de fretamento no exterior e a adequação da aeronave aos segmentos propostos, documente cada verificação.