Descrição do SUPER GUPPY
Quer saber mais sobre o Super Guppy?
O Super Guppy é uma aeronave de carga civil construída nos Estados Unidos pela Aero Spacelines na década de 1960. A NASA encomendou os primeiros modelos porque precisava transportar componentes e estágios inteiros do foguete Saturno V como parte do projeto Apollo. O transporte por navio causou problemas de ferrugem.
Construindo os Guppies
A Aero Spacelines decidiu construir “Guppies grávidas” usando antigos Boeing 377 Stratocruisers. O atual Super Guppy foi construído com base em um Boeing KC-97 e passou por várias modificações: os motores turboélice substituíram os motores a pistão, as asas foram alongadas e a fuselagem reforçada. Ao contrário do Pregnant Guppy, a pressurização foi mantida na cabine de comando para permitir que ele voasse em altitudes mais elevadas. A aeronave entrou em serviço em 1966 e foi adquirida pela NASA em 1979. Cinco exemplares foram produzidos. Ao mesmo tempo, a Aero Spacelines iniciou a produção do Mini Guppy, projetado para transportar cargas fora do padrão, e do Super Guppy Turbine. Este último foi construído em resposta à demanda da Unexcelled Corporation, que comprou a Aero Spacelines em 1967.
Desenvolvimento rápido
Com o passar dos anos, a manutenção do Super Guppy tornou-se cada vez mais difícil. Sua principal desvantagem era que o nariz tinha de ser aberto manualmente e os cabos elétricos tinham de ser removidos quando ele era carregado. Essa era uma operação longa e trabalhosa. O avião de carga também foi construído com base em uma aeronave muito mais antiga, e algumas peças de reposição não são mais produzidas atualmente. Na década de 1970, a Aero Spacelines enfrentou dificuldades financeiras e começou a negociar com a Airbus. Em 1996, os Super Guppies foram substituídos por cinco Belugas, que eram mais modernos e mais rápidos de descarregar. Eles se tornaram peças de museu em vários países. Uma aeronave foi confiada à coleção Ailes Anciennes Toulouse, enquanto outras três foram exibidas nos Estados Unidos (Tucson), na Alemanha (Hamburgo) e no Reino Unido (Bruntingthorpe). O último modelo ainda é operado pela NASA.